Peço licença pra entender
Peço licença pra entender
Mais nada senão a verdade,
Para ver o mundo exterior
Como ele é e contemplar a
Vista e menos eu próprio,
Peço licença para fazer
Uma catedral de um piso
Com o impulso do corpo,
Que seja com o único fim
De sentir por vez única
O púlpito, se sagrado ele é
E útil aos outros mais que
Aos céus, peço licença pra
Ser eu a descrição do que
Sonho e a sensação vivida,
Peço licença pra saber
Quem ocupará o túmulo
Depois de eu morrer,se
O êxito barato ou o fracasso
Da força do simples querer
Já que agradar não me chega,
Não me faz cantar, apenas um abrir
E fechar exacto de maxilas
Enquanto passo as mãos pelos
Cabelos oleosos, rasos …
Jorge Santos (06/2017)
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