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Nuno Rosendo
Sobre mim
Sou. Filho também sou, mais biológico do que outro Estado de parentesco. Vivo num Estado, governado por partidos republicanos, a Republica portuguesa. Constituída-constituta-constitucional, re-publica, re-pubica, ré. Um Estado Unitário, uma moeda única, um único dinheiro, deles-quem? Deles-cães, delescães.
Sou. Pai. Filhos permanentes enquanto eu viva, enquanto for. Família Unitária, só uma. Apareci à senhora que me fez, saído de dentro dela, em Gaia num hospital. Fez-me com um senhor numa aldeia chamada Corveiros, acho que ainda existe. Nasci em Gaia e levaram-me para lá onde moravam, Corveiros, freguesia de Grijó, concelho de Gaia, distrito do Porto. Saíram de lá comigo e foram para Argoncilhe no concelho da Vila da Feira, cresci e corri e brinquei e cresci e por lá fiquei. E por lá fiz o resto da vida até ela ser minha e de lá saí. Fui para outros lugares e voltei a outros lugares e aos mesmos, depois outros e os mesmos outra vez. Casei-me com uma mulher que se chama Elisabete, chamo-lhe isso mas de Beta a maioria das vezes. Fizemos duas crianças de uma vez só, os nossos filhos, o Nuno Rodrigo que nasceu primeiro e a Ana Guiomar que nasceu passavam 39 minutos da hora do seu irmão. Foi em 2010, era Fevereiro. A mãe deles nasceu no Verão de 79, eu no de 78. Moramos todos os quatro num apartamento erguido entre três freguesias, a própria, Milheirós de Poiares, a mais vizinha que é Macieira de Sarnes e a maior que é a freguesia/concelho de São João da Madeira. A própria, a oficial, é parte integrante do território do concelho da Feira, distrito de Aveiro.
Abusando por empréstimo da escrita de outro português, Herberto Helder. "...aprendi como é devagar - comer devagar, sorrir, dormir devagar, pensar e morrer - aprendi devagar. Entretanto, se me falarem de rosas não me falem de rosas -falem-me da espinhosa arte de ser rosa, da arte do devagar."
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