Gosto de fotografar, escrever e contar estórias...
Certo dia, um homem passa com uma carroça por um jovem rapaz que brincava na rua. E o rapaz pergunta:
-O que traz aí senhor?
Procurei por ti, mas não te encontrei
Aí não desisti, e caminhei
Caminhei sempre
Sempre sem parar
Pois o meu desejo era te encontrar
Não queria acordar
Quero ficar permanentemente entre o quente dos lençóis
Não quero ir para um mundo onde tu não estás
Onde tu não existes
Não, não quero que te apaixones pelas palavras que escrevi
Mas sim pelo que senti, quando fiz a tinta escorrer sobre o papel.
Por favor, diz qualquer coisa
Não me deixes caminhar sozinho no deserto da tua ausência
Onde todos os dias são escuros pela falta do teu Ser
No desespero das palavras que não ouço
Enlouqueço com a ausência da tua voz
Entre pensamentos confusos com a distância do teu Ser.
A ilusão acabou
Quase de repente.
Se bem que de vez em quando
Se conseguisse ver um ou outro cordel.
A luz apagou
E a penumbra revelou os nagalhos