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Ilda do Vale de Sousa
Biografia
O meu nome é Ilda Maria Lopes Rodrigues do Vale de Sousa.
Nasci a 15 de Março de 1968, na freguesia de Oliveira do Douro da Cidade de Vila Nova de Gaia, em Portugal.
O meu nome foi escolhido pelos meus pais, sendo que o primeiro é igual ao da minha madrinha de baptismo. A escolha foi unânime e eu também gosto muito. Os sobrenomes “Vale de Sousa”, vieram por acréscimo do matrimónio, em 25 de Julho de 1992, com Américo do Vale de Sousa, o meu marido, o meu pilar.
A minha infância foi igual à de tantas outras crianças, com a excepção de que, aos 3 anos de idade, os meus pais decidiram emigrar para a Alemanha, regressando ao país natal, passados 30 anos. Evidentemente que esta circunstância influenciou muitos factos da minha vida e, já durante a instrução primária, se revelavam através da escrita, das redacções que a minha professora Sra. D. Maria Amélia Soares Maia Bernardino, tanto elogiava. Tantas saudades dela… Poder-se-á dizer que tudo começou na Escola Primária do Outeiro, em Oliveira do Douro.
O jeito para a escrita continuou pela adolescência fora mas, nesta etapa, através de poemas. Nesta altura apenas conseguia escrever quando estava menos bem emocionalmente. É próprio da adolescência… são muitas as transformações e ninguém está preparado para elas.
No ensino secundário, na Escola Secundária de Oliveira do Douro (ESOD), optei pela área de Humanidades, como não podia deixar de ser, o que me ajudou bastante a prosseguir com os meus poemas.
O gosto pela escrita perseguiu-me sempre mas sem se tornar numa “obrigação”.
Já na fase maternal e na qualidade de encarregada de educação do meu único filho, Diogo, agora com 15 anos, participei no Concurso de Poesia INTER-ESCOLAS GAIA NASCENTE, integrado na “Semana da Leitura”/Plano Nacional da Leitura. Este concurso é oriundo da Escola Secundária de Oliveira do Douro que vem integrando elementos das diversas comunidades educativas locais e promovendo a veia poética das pessoas. Aqui, destaco o grandioso trabalho da equipa da Biblioteca da Escola Secundária de Oliveira do Douro, nomeadamente da Sra. Dra. Isabel Seca que sempre me incentivou, elogiando os meus poemas.
Nesta iniciativa já fui presenteada por três anos consecutivos com o 1º Prémio e uma Menção Honrosa.
Hoje, com 45 anos, sinto a escrita fluir naturalmente… Sem me aperceber, dou por mim a passar para o computador os meus pensamentos, frases que surgem soltas e dão mote a mais um poema. Contudo, não me separo do meu bloco de notas! Volta e meia, há um poema inacabado… e, por vezes, basta uma paisagem, uma palavra, um arrepio, uma gargalhada para que me ajude a finalizar o poema. E o bloco e caneta tornam-se objectos imprescindíveis e inseparáveis!
A minha condição profissional de secretária administrativa também contribui para nunca me afastar da escrita e o contacto telefónico com clientes e fornecedores é muito gratificante. Todos os dias falo com pessoas diferentes, de várias nacionalidades… pequenas conversas que alimentam amizades, empatias, boas relações interpessoais e que são uma mais-valia para mim.
Posso dizer, seguramente, que a minha vida sem a escrita não faria qualquer sentido. É como que um órgão vital, que faz parte do meu corpo e do qual não consigo alienar-me.
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