Lisboa, Janeiro de 2015. A redacção estava em alvoroço. Definição dos novos rumos editoriais e aventuras. Sim, porque a revista era sobre Viagens. Odisseias, mais concretamente.
A: Chegaste-me de madrugada, de olhos plácidos e coração ardente, trazias no colo o perfume de todas as coisas maiúsculas e extravasava através de ti uma mágoa incontida, em perfusão táctil.
Nas belas e sombrias terras transmontanas situava-se uma aldeia cheia de luz e alegria. No limite da aldeia vivia uma familia de camponeses, mãe e três filhos.
No seu mundo solitário e, por vezes, um pouco escuro, vivia uma pequena e doce menina que, devido às fortes e traiçoeiras investidas da vida, aprendeu a erguer enormes muros de solidão em seu redor
Arrastou a cadeira, após ter sido quase obrigado a entrar naquela sala de doutor de bata branca, deixando uma sala de visitas, com ar de prisioneiros envergonhados de si mesmos.
Ela chamava-se Francisca. A miúda amiga, Luana. Eram discípulas da Deusa de Negro, protectora máxima da Imaginação Infantil e tinham chegado à 6 minutos ao planeta Terra.
No tempo dos afonsinos morava um ser que era o Tempo. De tempos a tempos, esse tempo era o meu. Mas, então, se o Tempo era o meu? … Começarei esta história da seguinte forma.
Sentiu desaparecer o sono tranquilo que procurara na hora em que se deitara, talvez tão apressadamente como a forma com que desejava ausentar-se da realidade.