Português
Dirigi-me para a Lagoa Comprida na Serra da Estrela e, já bem pela noite
dentro, fotografei as estrelas. Um colossal teto negro, um manto de breu rasgado por
pequenos pontos luminosos, pequenas brechas de luz. Um teto que não obedece às
leis rigorosas da moda nem tão pouco à estética contemporânea, o firmamento celeste
do mundo em que vivemos, que transcende o âmago do que é humano.
Uma perspectiva de gigante. Vale a pena olhar para cima.
Procuro então transmitir um novo olhar sobre o mundo, longe da luz inebriante
do mundo virtual, um sentimento de empatia com cada cor e linha para nos ajudar a
erguer o olhar e espírito para vislumbrar a simetria de cada recanto colorido do
monumental Universo que nos rodeia.
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