José Morais

ROSAS NEGRAS  As rosas que me ofertaste / são negras, tal qual / o vermelho que pintaste / perdeu-se como banal / As rosas que me ofertaste / são negras, por sinal / o vermelho que pintaste / era meu sangue, ao final / As rosas que me ofertaste / são negras, afinal / o vermelho que pintaste / era um veneno fatal.  J.M. 2009
 

Rosas negras (versão curta)

ROSAS NEGRAS

 

As rosas que me ofertaste

são negras, tal qual

o vermelho que pintaste

perdeu-se como banal

 

Género: 
O ROUBO DA VONTADE     Vista isto! / Tire aquilo… / Faça assim.  Agora estique. / Posso ver?  Mostre lá! / Dispa tudo.  Não respire!!! / Agora engula!  Não mastigue… / Já comeu? / Não quer a sopa? / Quem tocou? / Assim não dá! / Vamos ao banho… / Feche a mão.  Já está! / Segure aqui, / COM FORÇA!!!     J. M. 2000
 

O roubo da vontade

O ROUBO DA VONTADE

Género: 
DEI-TE UM PEDAÇO DE MIM    Dei-te um pedaço / de mim / e agora, / sinto-me a falta.   J.M. 2015
 

Dei-te um pedaço de mim

DEI-TE UM PEDAÇO DE MIM Dei-te um pedaço de mim e agora, sinto-me a falta. J.M. 2015

Género: 
Com penas cubro meu sono  (versão curta)    Com penas cubro meu sono / e com penas me descubro / ao acordar / e engasgo-me nas palavras /  minha garganta atónita / entalada de penugem. / Tropeço numa lágrima esquecida / embriagado pela noite / impiedosa / e miro no espelho, reflectida / a dor patente nas olheiras / da casa de banho.    JM 2015
 

Com penas cubro meu sono (versão curta)

Com penas cubro meu sono (versão curta) Com penas cubro meu sono e com penas me descubro ao acordar e engasgo-me nas palavras minha garganta atónita entalada de penugem.

Género: 
Colheita.    agulha / seringa / algodão / AFLIÇÃO! / picada / certeira / na veia /  DÔR NA MÃO! / sangue / corrente / ascendente / EMOÇÃO! / ABRA A MÃO!!!  J.M. 2000
 

Colheita

Colheita

      agulha

         seringa

             algodão

                   AFLIÇÃO!

Género: 
Tenho a barriga a dar horas (versão curta)    Tenho a barriga a dar horas pois, engoli um relógio que não está certo, e agora? sinto fome a desoras.  Tenho a barriga a dar horas escuto o cuco, a cantar e depois, sinto fome para o cuco, alimentar.  Tenho a barriga a dar horas já ouço as badaladas. É a fome anunciada! (com inúmeras pancadas)  Tenho a barriga a dar horas, porque engoli um relógio…
 

Tenho a barriga a dar horas (versão curta)

Tenho a barriga a dar horas (versão curta) Tenho a barriga a dar horas pois, engoli um relógio que não está certo, e agora? sinto fome a desoras.

Género: 
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