Português
“Não a vi passar...”
desculpe, não..não a vi passar,
não percebi que algo bonito nos quisesse tocar!
enfim! distraído que sou,
não percebi que por mim se encantou?
desculpe, não..não a vi passar,
não percebi que ao Ver quisesse Olhar!
enfim! distraído que sou,
não percebi que o seu interesse por mim tanto me honrou?
desculpe, não.. não a vi passar,
não percebi que os meus pés se estavam a molhar, que o rio também chora e que as estrelas sonham no
ar?
enfim! distraído que estou,
não percebi que o mundo é um pouco mais do que aquilo que Sou!
Eliana Campos
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"Amor"
“Amor”
andas ao rubro, amor!
acorda em ti a cidade!,
as luzes fazem-se sombras de ti,
onde jamais guardei e guardo segredos,
outrora torpedos,
hoje, esquecidos na idade...
aninhas-te ao peito,
ao teu meigo jeito,
Fica!
a cidade anoiteceu!
é tarde!
Eliana Campos
"Amor"
“Amor”
andas ao rubro, amor!
acorda em ti a cidade!,
as luzes fazem-se sombras de ti,
onde jamais guardei e guardo segredos,
outrora torpedos,
hoje, esquecidos na idade...
aninhas-te ao peito,
ao teu meigo jeito,
Fica!
a cidade anoiteceu!
é tarde!
Eliana Campos
"Amor"
“Amor”
andas ao rubro, amor!
acorda em ti a cidade!,
as luzes fazem-se sombras de ti,
onde jamais guardei e guardo segredos,
outrora torpedos,
hoje, esquecidos na idade...
aninhas-te ao peito,
ao teu meigo jeito,
Fica!
a cidade anoiteceu!
é tarde!
Eliana Campos
“.......-me,”
“.......-me,”
deixei de húmido ao toque,
a saliva de tantas palavras,
deixei de carne em choque,
os segredos que em minh'alma encontravas!
dexei.te por aí,
para que um dia te perdesses!
deixei algures por aí,
mistérios meus, que quis que conhecesses!
deixei-me sozinha,
em estradas, de curtas e distantes viagens,
deixei-me sozinha,
encantar-me em momentos, tão minhas paisagens!
Deixei-me,
sem Conhecer-me!
se um dia Encontrar-me,
voltarei a Perder-me?
Eliana Campos
"Bom descanso"
“Bom descanso”
ao dia sem numero e sem nome escreves de alma aberta, densa paixão que te move e acalma quando o
fim se aproxima e te apercebes que cada palavra escrita não foi em vão! e não me perguntes o porquê
de te tanto hoje dizer mas por vezes não há razão de existir, sentir e ou se Ser! a noite é fogo, manto
expresso que conforta a carta que cada um escreve, esta noite, dorme bem, em conforto, desejo de
minha pessoa que nada mais simples, por ti, hoje, pede!
Eliana Campos
"ao destino..."
“ao destino...”
não te escrevo à sorte..
e cada vez que te sei,
sei o que nunca saberei,
se um dia foste e eu, nem conta de ti dei!
Eliana Campos
"Sentir"
“Sentir”
não sei a tua morada nem de teu nome, não sei de tua voz nem de teu olhar, não sei de tua boca que em
mim mata a fome de tanta sede e secura, a vontade de te conhecer, em breves palavras, em calma
bravura! nasce em nós a força que morreu, um mundo à parte, que de parte não existe, nada teme ou
temeu! forte em nós o que sabemos e nunca descobriremos, a vida que nos leva numa folha de papel,
num travo de música, numa melodia sentimental, por tantas vezes, banal! ao nosso gosto, sempre o
melhor encosto! que encontro, em ti, por dentro, de dentro, onde se toca e se encontra uma mão cheia
de emoções! Puxa!! tantos palavrões!!! Fala mais alto, em grito de asfalto, estou longe! e, quando te
esboçares, torna-o bonito que de feio vai meio mundo e o mundo é tão pequeno, que de pequeno vive e
se assombra na asa de um cometa, naquele onde vives, falível planeta! de tudo vale, o que aqui vai ou
deixa de existir, um devaneio, um à parte, dizer.te apenas que o Sentir, é a melhor Arte!
Eliana Campos
"O silêncio corre de incómodo"
“O silêncio corre de incómodo”
o silêncio corre de incómodo,
quando de incómodo grita de movimento,
o silêncio corre de incómodo,
agarra-se ao corpo em andamento!
o corpo tolera e a voz se muda,
de muda se cala e pede a tua ajuda!
A falta da estupidez!!
quando a estupidez nos une!
O vício da tua falta,
de ti, tornando-me imune!
Torna, entornado,
que num tornado inspira mas não respira!
O ar que de puro já não lhe serve,
vomita o que há muito d'alma partira!!
Eliana Campos
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