Eu sou tudo aquilo por onde me perco…

 

Eu sou tudo aquilo por onde me perco…

Português

 

(Sou tudo aquilo por onde me perco)

Eu sou tudo aquilo por onde me perco,
Excepto aquele outro que não quero ser e sou,
Paisagens do que suponho eu ser real sonho
Ver na mente calcinada, imaginando d’screvo

Estações de carvão e lagos sem peixes dentro
Em vez de florestas de abetos verdes cinza,
Impérios do nada, paredes lisas e corredores
Para o vazio, assim sou eu e torno ao que sei ser 

Defeito, eu e tudo aquilo por onde me perco.
Só há uma maneira de me separar do sonho,
É sonhar-me desperto, seja lá que isso for 
Em vez de me inquietar com o que não desejo,

Uma flor, uma estrela, um fim do mundo
A cores, excepto aquele sonho curto em que sou
Outra pessoa, um ermo, uma brisa suave,
Uma outra passagem para o pensamento meu,

Fosse assim o céu, assim fosse eu 
Afinal, pois se tudo por onde me perco
Sou, um olhar, o sonho de existir e a ilusão
Do que vejo sem haver,

Uma flor, uma estrela, um fim do mundo
A branco e preto, estações de carvão e lagos
Sem peixes por perto…

Jorge Santos(01/2018)
http://namastibetpoems.blogspot.com

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Comentários

 o sonho de existir e a

 o sonho de existir e a ilusão
Do que vejo sem haver,

assim sou eu e torno ao que

assim sou eu e torno ao que sei ser 

Defeito, eu e tudo aquilo por onde me perco.

Fosse assim o céu,

Fosse assim o céu,

ser real sonhoVer na mente

ser real sonho
Ver na mente calcinada, imaginando d’screvo

Estações de carvão e lagos sem peixes dentro
Em vez de florestas de abetos verdes

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