Que esta luz forte e irresistível que me fascina, nunca apague ou ofusque, a minúscula combustão que vai acontecendo no mais profundo do meu ser, algures, num espaço ambíguo e não identificável, qu
E o dia nascia...
A calma imperava
A ave voava
E eu tudo via
É o êxtase da vida
É simples magia
É renúncia perdida
Em nova alegria
Não entendo…
Que pretendo?
O que sou…
Pra onde vou?
Donde vim…
Para que fim?
Será certo…
Estarei perto?
Ou me afasto…
Do nefasto?
Lá do céu caem folhas ressequidas,
Não é outono, mas o fim deste verão.
E ao pensar nas minhas coisas já vividas,
Fico triste… a rir de mim…sou solidão!!!
Abril
É esta luz extasiante!
É barco
Que transporta liberdade,
É ideal…
É um símbolo importante,
É a vontade
De um povo de verdade!
Vendavais de silêncios…
Lucidez
Lancinante,
Desespero
Que urge
Na verdade
Que surge,
Fica imenso
O instante.
Só, entre as paredes do quarto…
Que aperta quanto liberta,
Já nem esboço protesto,
A esse exterior que detesto
Por ter a certeza tão certa,
E calo-me...
em silêncio
fico inerte,
só as memórias
me assaltam
desordenadas
sem nexo
dou comigo
perplexo
deste tanto
Deixei lá distante Algures escondido Um eu meu amigo. E agora perdido, Em luta constante Sozinho e comigo De tão escaldante Sou só o restante
Quero voar,
não mais parar,
ir sem destino...
Ter alma de ave,
que nunca sabe
o que é divino...
Por entre cores,
não sentir dores