Mais um outono de sonhos se desfaz,
como pétalas pairando no ar.
O dia amanheceu
e eu nem sequer notei.
Passei a noite a divagar
sobre os sonhos meus.
Perco-me.
Há algo no gracejo do vento que espirala as folhas.
Quebram-se-me os passos na calçada suja, no olhar os sonhos que para a terra deslizam como calha.
Anoiteço.
Quando os dias começam de ficar mais pequenos, Quando as flores deixam de ter rebentos, Quando as folhas das árvores são arrancadas pelo vento,