* Só uma lua cheia de nada Um caminho estreito Em cada estrada E eu sou viva Sem que faça falta Livre de amar Sem esperar Ter o que não dou
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Não há janelas Porque não é preciso
Somos o infinito E nos nossos gestos Nada é perdido
Regresso Sem partir como as aves Sou noutro lugar e sem norte
Exilo-me de tudo Sem me ausentar da morte E livremente me despeço