morte

 

Sem título

*
Só uma lua cheia de nada
Um caminho estreito
Em cada estrada
E eu sou viva
Sem que faça falta
Livre de amar
Sem esperar
Ter o que não dou

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Baco

Vem, Baco! Que a alvorada fugiu-me do colo
Sem promessas…Traz-me essa malga de chagas
E pousa-a nos meus desmedidos olhos,
Que eu quero tombar no fim da realidade.

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Sem título

*

Regresso
Sem partir como as aves
Sou noutro lugar e sem norte

Exilo-me de tudo
Sem me ausentar da morte
E livremente me despeço

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