* Só uma lua cheia de nada Um caminho estreito Em cada estrada E eu sou viva Sem que faça falta Livre de amar Sem esperar Ter o que não dou
Vem, Baco! Que a alvorada fugiu-me do colo Sem promessas…Traz-me essa malga de chagas E pousa-a nos meus desmedidos olhos, Que eu quero tombar no fim da realidade.
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Regresso Sem partir como as aves Sou noutro lugar e sem norte
Exilo-me de tudo Sem me ausentar da morte E livremente me despeço