Esperei uma eternidade por aquele estranho como quem espera pelo fim de semana e quando finalmente chegou os relógios acordaram para o levarem junto com o tempo.
Hoje as mãos rejeitam a caneta, o papel não acolhe as palavras e tu penetras-me na mente e impedes-me de cuspir o turbilhão de emoções com que me invades sem permissão a altas horas da noite.
Nossos pensamentos convergem ao longo do dia eclodem algures num espaço onde os nossos corpos terrenos não se tocam, e é então que se se dá a explosão, vezes sem conta onde meu corpo é tomado por u