O fim avizinha-se, a nossa hora chegou, os segundos eternos dum relógio intemporal dão o toque final, as trombetas malditas. Adoradas por aqueles que aguardam o renascer de um mundo de sombras.
Sou o Júlio Teixeira,
A minha vida é brincadeira
Às vezes é uma guerra
Numa zona sem terra.
Sou africano, nasci em Angola,
Benguelense de raiz.
Meu amor,
Por aqui a vida é sempre a mesma, nada mudou desde de que te foste embora. Exceto talvez uma coisa ou outra, pouco relevante.
Se é costume dizer-se que o carteiro bate sempre duas vezes, essa não passa de mais uma mentira neste mundo delas feitas.
Um diálogo preocupante.