Traças linhas laranjas no ar
Queimando nada e, no entanto,
No meu peito escrevinhar
Em fogo, em escara, o seu encanto.
Para sempre deusa, bailarina,
Perde-te como me perco por ti. Vem na minha direção da mesma forma que quero ir na tua. Instala-te devagar, porque se vai acabar, porquê apressar?
Vem depressa. Carrega-me nos teus braços e deita-me na nossa cama. Despe-me. Despe-te.