Portuguese
Memória
A brisa que, agora, faz
Os meus cabelos levemente ondular
Depressa, ante meus olhos, traz
A lembrança do que viram passar.
A água que cai do céu em pranto
Lembra o mar todo inteiro
Tira-se a gota do dilúvio lembrado
E pelo beijo o amor verdadeiro.
Assim como o sol, que leve doirar,
Desperta em mim o verão quente,
Uma vez toma-se por gente.
E as mãos frias, tocando, a lembrar
As minhas, com passiva calma,
Os dias quentes em que tocavam a alma.
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