Portuguese
Perdido na ociosidade, penso eu:
"Por que um deus há de me ter feito louco?"
É nessas horas que a luz atrai-me pouco
Viro um ser soturno, soçobrado em um breu
Trancafiado entre espinhos do meu imo
As paredes ao redor são infinitas
Me ouvem e dizem:"não importa o quanto gritas,
Sairás quando deixares este limo"
Queria eu controlar meu intelecto
E, enfim livrar-me deste mal espectro
Que aos olhos da razão me deixa cego
Acho a chave da tranca em meu estômago
Liberto-me da sordidez do meu âmago
E deixo uma mensagem: aqui jaz meu ego.
Type:
Recent comments