DIVINO CORAÇÃO
Edson Aguilar Fernandes F.R.C.
Aonde vais com tanta pressa?
Há muito que te procuro
Acerca-te de mim mais um pouco!
E bebe um gole de água fresca
Que minhas mãos em concha te oferecem.
E depois, o refrigério para tua alma entristecida
Deixa cair por terra as tuas vestes cansadas e andejas
E as sandálias roídas, sem rumo
Livra-te das dores e erros da vida
Percalços e pecados do mundo
Esqueça o seu fardo sem nexo, absurdo
Desnuda-te diante deste Altar Consagrado
Liberta-te da mentira e da falsidade
Que ainda alimentam a sua ilusão
Repousa por um só momento
O teu ser exaurido
Sou o bálsamo exato e bendito
Para o teu ombro ferido
Por que não te acalmas então?
Se já nem te lembras o que procuravas
Por que então não me escutas?
Me basta um segundo apenas
Para aliviar-te da crua aflição
Tu não me encontras... e eu a chamar-te
Como se distantes, fôssemos dois
Porque me mantém prisioneiro?
Se eu, prisioneiro é que te posso libertar!
Habitamos pois, a mesma casa
E pulsamos ao mesmo tempo, no mesmo Templo
Que; se olhares um pouco mais para dentro
Mais perto, no centro
Verás...
Que eu sou o Deus do teu coração!
Assim Seja Revelada
Edson Aguilar Fernandes F.R.C.
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