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Recolho pacientemente
as cinzas das horas,
que se acumulam friamente,
nesse canto escuro
e inquietante da minha mente.
Não há espaço
onde eu possa esconder
o meu pranto
e a dor dessa espera
se transformou tanto,
que não sei mais
se te amo como antes
ou se são as cinzas das horas
que se misturam ao meu desencanto.
Fez-se noite,
que cruel espera!!!
Que faço agora,
se já não vislumbro mais
o raiar da aurora?
Abro as janelas da minha alma
e espalho ao vento,
as cinzas dos meus sentimentos...
Débora Benvenuti
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