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Dia 16
o ultimo abraço, o ultimo beijo e o ultimo toque em mim na minha barriga (na nossa filha). Minha memoria de te ver entrar na maldita carrinha na companhia dos teus colegas de trabalho... e fica a ansiedade, o desespero de mais uma viagem.
Dia 17
o som da campainha... palavras que não entendo nem quero escutar, choro e ligo vezes sem conta e digo como se tivesse a suplicar a DEUS (atende amor)... e nunca mais ouvi a tua voz, o som do teu sorriso...
vejo o teu corpo imovel sem vida... sem nada
hoje vejo uma pedra fria onde coloco minhas mãos que logo se tornam geladas meus ,olhos veem teu nome lapidado
Margarida Bernardo
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