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Todos os dias carrego uma esperança bem acesa
tal memórias convulsas entre febres no rosto
tentando conquistar a bravura e disciplina de uma guerreira
e alcançar forças que me levem a lutar por aquele de quem amo.
Faço o papel de peregrina esforçada numa demanda incessante
na esperança de encontrar a resposta que me garanta de vez
uma vida melhor junto de quem realmente desejo e me comove.
Oh, amor!, se soubesse o quanto acordo ironicamente morta
todos os dias desta malfadada vida que me atordoa o corpo
para lutar por ti até que o cansaço das pálpebras me vença
como se só assim assegure a imortalidade da alma
e não sejas apenas um mero hóspede da minha memória
mas o homem com quem desejo estar em todo o lado até morrer.
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