e vou estar em barcelona ao final da tarde, no mês de maio, onde os raios de luz passam por uns buracos de um imenso manto cinzento, dourado nos extremos fofos e redondos. ah! que preciosidade uma nuvem pode ser. e um vento muito forte levanta-se. um vento quente com rasgos frios. há sombra em tanto lado mas também há sol. e tudo à nossa volta anda tão rápido sem notarem em nada, neste misterioso momento que só tu e eu sabemos. nada pára à volta. e eu estou ali colada ao chão, com cara sem saber de quê. nem sequer sei que tenho expressão. olho para ti relaxada, com os cabelos soltos e revoltos no vento. nem sempre vês o meu olhar, nem sempre te olho diretamente. o vento dança à minha volta e faz os meus cabelos serpentear, mas o meu estado permanece. o meu estado permanece. estou em transe. e esta música eleva-se na minha mente. tu estás lá também. parado. foste surpreendido pelo meu olhar doce, com uma sensualidade sincera. não queres acreditar que estás a olhar para uma garota tão nova. mas mais ninguém te dá isto. foste apanhado. dentro do turbilhão do vento, da dança de uma música escolhida por mim e iluminado por uns raios dourados vindos do céu.
é um presente. o vento é quente e frio. como os arrepios no nosso corpo.
temos um sorriso na cara que não acredita. como é possível encontrar alguém que sinta... o quente é o que chega e o frio é o que sai. pah!!. é um susto de morte. como pode ser possível?
é uma balada de rock bem forte.
isto é amor? é do mais puro mas não sei bem o que é.
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