Sentado escrevo poemas
Voltado sobre vários temas
Filosofando ou tateando apenas
Deixo - me inspirar pelo ar da cidade
E se um dia alguém quiser
Os meus poemas há de ler
E esse alguém irá perceber
Talvez um pouco da minha realidade
Escrevo sobre o amor e as questões que levanta
Falo sobre o rei que adorava a infanta
Falo da música que a pátria canta
Falo sobre momentos de glória e de felicidade
Por entre palavras tento libertar
O espetro negro do meu pensar
Realçar a alegria que me faz brilhar
E que com um sorriso a uso com vaidade
Mas caro leitor
Seja senhora ou senhor
Vou fazer o favor
De parar com leviandades
Mas por mais que tente
Não me sai mais da mente
O sorriso incandescente
Que me iluminou um dia tal beldade
Mal a vi fiquei com vertigens
De diversos feitios e origens
A sua beleza limpou de meus olhos a fuligem
Seu corpo atiçou a minha vontade
E então a conversa surgiu
Lá na minha conversa caiu
Seu pai casamento consentiu
Em núpcias perdemos a castidade
Na hora o meu coração disparava a mil
Mas fiz o papel de macho viril
Forte que nem um fuzil
Abençoei - a com a fertilidade
Nove meses após surgiu um forte rapazão
Que chorava pela mãe e me dava a mão
Cresceu fez -se rico e mudou - se para uma mansão
Ganha a vida enganando as autoridades
Que nefasto mundo
Deixou em mim desgosto profundo
De ser pai de um vagabundo
Caíu sobre mim tal infelicidade
Quem me dera poder viajar
E ao passado voltar
Correr rir e Cantar
Novamente celebrar oito anos de idade !
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