Intensidade de sentidos desenfreados do subtil.
Ama-os tanto que os desconhece. Assim o é.
É-o tão sinceramente que afasta o erro do distante e do global que não prevê.
Não prevê porque o dilui ao seu cuidado.
E fá-lo sem pensar, sem pensar no preconceito que o castiga por definição.
Pequeno. Pequenito medíocre que atrapalha o êxtase das coisas.
Ultrapassável.
Vive do nada, mas quando pleno da sua deliciosa pequenez distintiva, é mais do que algum dia julgou ser.
Dele, a verdade inscrita nas texturas adormecidas do toque.
O retrato bebido de recantos raros.
Dele o sopro resultante do velho percalço de vida.
Suspiro revigorante do nobre pequenito.
Autêntico em cada vértice da sua existência, assim o é, completamente.
Ingénuo da perfeição.
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