Portuguese
Deixa as palavras no silêncio, fecha a janela à lua,
deixa a noite sangrar o que a mente deixa no esquecimento.
Abre a porta fendida, em marés singra a rua,
assente o lobo uivar àquela imagem partida.
Escondidos os pássaros, recolhidas as almas,
o tolo já não escarnece a dúvida do homem.
Repousa em sonhos nos braços,
revela num toque de palmas,
o olhar que não esquece o que o coração mantém.
Deixa as palavras no silêncio, fecha a janela à lua,
abre a porta à miragem da mulher marcada,
entre mundos a viagem, uma epifania anelada...
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