Portuguese
O teu cheiro ainda paira em ondas de sol, mar e canela.
Coração de areia que se reconstroi,
um buraco fundo que se preenche,
cruciante cicatriz que suaviza no iluminar do teu sorriso.
Na simplicidade da manhã,
a sensualidade do corpo que se maneia lânguido
num abrir de braços aos raios que suavemente o beijam.
Uma alma que se agita num bater palpitante,
um temor fasto vigente em cada novo respirar.
Um sopro que arrepia,
a pele incitada a cada timbre de voz.
E assim és lesto bálsamo
que suaviza a imprevisibilidade desta psique inquieta,
numa rendição a um clamante eros...
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