A verdade espreita
Pela frincha que divide
Uma linha que sai
Uma linha que se contorce
No escuro e apenas lá
A acção se enrola
Um peso que vem à tona
Um peso do passado
Seria o brilho ofuscante das cores da novidade aquilo que realmente nos atraía?
A mentira guardada
Atrás da porta fechada
Vidros partidos e sangue...
Sem dúvida foi arrombada
As pessoas observavam sem saber
Todo o local emanava uma mística
Com traços de foto artística
Como se de uma bruxa a arder se tratasse
Será que o sorriso que acalma a intoxicação do meu ego não chega para parar?
Não!
Mas afinal de contas quem é que me está a controlar?
Serei eu um drone, réplica de mim?
Serei eu uma simulação de um fim?
Um fim que acaba mal, certamente
Mas quem é que escreve isto?
Tu que estás ai, tenho pena de ti...
Não devias ter, eu só registo...
Tu sentes, eu registo...
Mas quem sou eu?
Sou o que sente ou o que escreve?
És é mais um doido que pergunta sozinho!
...Um velho triste que não cresceu de menino
Recent comments