Portuguese
No deleite das memórias que te tenho,
No travo doce que deixaste na saudade,
Vivo emaranhada em teu desdenho
E em mim ainda fomentas tempestade.
E o cheiro que ficou do nosso sol
Entranhado como sal à beira-mar
E as rugas estendidas no lençol
E as palavras que insistes sussurrar...
Triste de mim que te vivo recordando
E em cada corpo te procuro, suplicando,
Trago a morte num suspiro de esperança...
Vivo sem fim uma história já acabada
E do meu corpo já não resta quase nada
E sou eu e a saudade numa eterna dança.
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Gostei! Paula Trigo
Gostei!
Paula Trigo
Obrigada Paula!
Obrigada Paula!