Portuguese
Não vejo o dia de ver o verde nas minhas mãos
E o mar nos meus olhos
Não vejo o dia de sentir o sol nos meus cabelos
É preso meu corpo nestas paredes cimentares
Por este sol que sinistra os ramos despidos das árvores...
Nesta cidade que me deixa sufocada sempre que respiro.
E respiro. Mal.
Não deixo que respire por mim.
Sinto o enjoo do cimento a apoderar-se da minha alma
E o dedo venenoso que me guia incessante
São os olhos verdes e insanos que me fazem
Querer escapar...
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