Prometo nada prometer-te, ser apenas quem te ama,
Amar-te como quem te quer e... querer-te, com todo o meu sentimento.
Prometo também falhar, errar como comum mortal,
Sair, esvoaçar e voltar – para o teu abraço, para o nosso amor.
Prometo nada jurar, nada te outorgar, dando tudo o que tiver,
No peito, no sonho… no meu olhar.
Prometo quebrar nos dias em que saudade vier,
Em que o meu corpo estremecer e eu tombar na carência de ti.
Prometo não ser um fim, ou então um novo começar,
Um luar (em que nos entregamos ao prazer da carne.).
Prometo não prometer… a eternidade. A imortalidade. A intemporalidade!
Desprometo, então, não magoar, ser perfeito, a teu eleito – ser um poço de virtudes.
Apenas não te prometo nada, não te declaro dar o que não sei,
Não digo ser o que não serei, apenas te amarei… Prometendo não prometer…
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