Desvenda-me o olhar que te confessa sôfrego amor,
Aquele afecto que nutro em silêncio – no atrupido do meu amar.
Desnuda-me de vocábulos, abraça-me em semblantes,
Naqueles em que faço de ti o meu futuro (a eternidade existente da imortalidade do meu sentir).
Beija-me, apenas…
Nada mais te peço a não ser a tua presença, o teu corpo,
Envolto na minha pele – no meu âmago tão intempestivo.
Desvenda-me em poesias, em frases escritas,
Narradas e trovadas: no enigma que te conto (ao ouvido para que sintas o folegar… deste meu amor).
Desvenda-me em gritos mudos, em olhares confessos,
Em que confesso tudo o que sou – todas as falhas que me revestem.
E… não vejas em mim perfeição, sou um homem imperfeito,
Que mesmo no inacabado do seu ser,
Ama-te como nunca amou ninguém…
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