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esmago entre os meus dedos
o tempo que vou gastar
em desprazeres e arrogâncias.
o silêncio da minha casa-de-banho
agrada-me mais
do que qualquer orgasmo
que me possam propôr
pra tocar no nirvana
e voltar. para - isto
não acredito nas tuas palavras
requintadas e escolhidas.
sons tão remendados atempadamente
abomino.
cravo os meus caninos
nelas
e desfaço-as
como se não consumisse
proteínas há anos.
agora não me ofereçam
prazeres consumíveis
nem amores
com a capacidade de absorção d’um tampão
porque dar-vos-ei de volta
gargalhadas que ecoam
e irei apontar para o mundo
o vosso olho do cu imundo.
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