Já não choro

 

Já não choro

Portuguese

«Já não choro pois só tenho uma lágrima…que nunca há de se transformar em cloreto de sódio…pois sou um clone do universo…e o meu Big Bang é o ódio…odeio tudo porque é o melhor que sei fazer…mas é um reflexo sem instinto de caçador…pois sou a presa que escapa ao ataque jugular…mas depressa sacia a sua sede…acordo de noite para sentir o fim do dia…a minha cara metade é o fumo…o sexo é a viagem no tempo…sempre em direcção ao minuto mais próximo…pois este ultimo foi apunhalado como Brutos…quero assistir à ópera para absorver a apoteose do mosh e no fim implodir com os castratis…Vistes o céu a cair sobre as nossas cabeças?! Porque os meus pés andam sobre a lua…e os meus passos tatuam o Gigante Adormecido…o seu ronco são géiser de carbono…Ele inala antimatéria…e alimenta se de buracos negros…uma vez por infinito decompõe-se em quarks…vocês rezam a divindades…eu rezo a aleatoriedade…tudo que arrumo…arrumo para todo o sempre…a equação sem solução é o rumo…soluço por mais um copo de rum…adoro sentir me tonto e imolar a alegria dos outros…tenho alergia de mim próprio…e a cura é viver o máximo possível…passível de critica…mas é inverosímil a modificação…notas a repetição?! Então tens mais uma assinatura para tua petição…para me retirarem do pedestal que nunca pisei…como queres ligue a uma palavra quando viajo nas estrelas…mais um cliché não é?! Mas não vês que os meus clichés…sou eu vestido de letras e etc…o que é que isso interessa?!
Interessas tu…tu…tu…Tutankhamon... descobriste me mas nunca hás de saborear o tutano…pois eu tenho a batuta…e não permito batota…»

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