Portuguese
Há um caminho adiante,
um trilho novo
que quero percorrer,
por onde te chamo, Liberdade.
O eco devolve-me a impaciência,
grades de que me nutro,
correntes só minhas.
Sou uma viajante
reduzida a celas que teço
no almejo de ser livre.
Cárcere de mim própria
prossigo no alcance da luz,
desse caminho,
por onde te exorto, Liberdade.
Diz-me que é já ali,
pois as pernas fraquejam
em dúvidas com nome de prisão.
Olho-te em dúbias alucinações,
atrevimento que me sopra um impulso:
moras bem perto, quiçá,
dentro de mim!
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