Malmequeres sem nome...

 

Malmequeres sem nome...

Portuguese

Tinha o odor dos teus lábios nos meus lábios,

uma tempestade de silêncio... levou-o...

o vento absorveu os teus cabelos,

que se passeavam no jardim dos plátanos,

senti a morte nos meus braços,

desfaleci... e aos poucos via-me dentro do espelho da saudade,

gritei...

e ninguém me ouvia,

até que desceu do luar um sorriso de nada,

agarrou-me,

fortemente conta o seu olhar...

e hoje... e hoje pertenço aos malmequeres sem nome...

 

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

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