vigília

A pele onde os órgãos crescem e as rotações diluem as silhuetas, secretamente.
O sexo felino a sombra húmida caída pelo olhar que a boca estreita nos seus beijos cruéis. A voz em chamas reacende um lugar longinco, no branco frágil do seu caudal, o rio começa a vaguear e ainda nada aconteceu. A língua escolhe esfacelando as arestas imaculadas da pele. A glande escorrega onde o teu endereço se torna meu amante nas voltas e revoltas onde procuras delinear-me o rosto…

…E é no hálito que procuro os teus contornos; o voo, no curvado libertar a boca soberbia escarpada no interior transfigura o fusiforme na foz afogada.