Portuguese
Na riscada da água eu sou a mulher e o meu sexo é um lobo que persegue-me no lado de dentro, na floresta escura e estrangula-me a carne, o declive, o sítio onde o amargo se despenha e inclina, o mesmo onde a vírgulas imergem na desflorestação das inúmeras buscas de um corpo feminino quando caça.
A ceifa nos lábios acendem o arpão para poder saciar argilas e a desenfreada água devora-me o escarlate numa violência que salga todas as nocturnas ventanias.
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