Portuguese
O girassol tombado verbena
O orvalho, que bebe o sangue
Do rosto lacrimante de pena
E celestial tormento de luz.
O sol esmorece…A seara
Cresce fluindo sonolenta
Nos ruídos amenos dos grilos
E flores inertes sem tormenta.
As estrelas, num olhar, acesas
Dão os sonhos suaves e lentos
Á terra fechada em lamentos.
O luar em pensamentos dura
Tal a crueza da escuridão
Que leva a noite do coração.
TERESA
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Comments
Olá amiga!
Olá amiga!
Adorei o seu poema e em especial a ordem botãnica à família Verbenácea: Classe das Driandrea...
Mais: Com a soberania de um final emocionante, qual, cito:
« O luar em pensamentos dura
Tal a crueza da escuridão
Que leva a noite do coração.»
- É preciso que a enexperiência tome conta das horas mais negrumes, deixando que no peito arda a tempestade e transporte a noite como se o dia não existesse em tal momento; pois que, parece: Que nesse peito badala um prisioneiro agarrado ao momento mais cru ...
Simplesmente tão belo, que choca o momento mais ingreme do meu peito, onde as lágrimas se despenham de alegria.
Lindo! PALMAS. Beijo na sua Alma e obrigado por partilhar.
Grande abraço