Nespereiras, o meu encanto…
Entendo mal todo o pomar,
Nespereiras do meu encanto,
Folhas pregadas a um tronco,
Firmes, sossegadas, nenhuma
Se destaca, o meu pensar não
Também, fez-me “Soba” o circular
Sono e as folhas tapam o solo
Nu, postiça a sensação de paz,
Remota a glória que me coroa não
E às vespas douradas pretas,
Entendo mal o sacro pomar só,
Faz-me falta o ar liso, a vigília
Morro sem razão concreta, aparente
Ou epidémica, pregado ao tronco,
Decorativo, sossegado, perpétuo
Nespereiras do meu encanto
Que despidas nunca pude admirar
Escuta-as débil o ouvido meu
E é só…
Entendo mal o pomar todo
De perto poderiam representar
Um sentido oculto antigo que
Eu quero sentir, mas não,
Nespereiras do meu encanto,
Folhas pregadas ao tronco
Impedidas de abalar do mundo
Assim eu, humano rude, manco, feio,
Nespereiras do meu encanto,
Nêsperas, o meu canto…
Joel Matos (09/2017)
http://joel-matos.blogspot.com
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Folhas pregadas ao
Folhas pregadas ao tronco
Impedidas de abalar do mundo
Assim eu, humano rude, manco, feio,
Folhas pregadas ao
Folhas pregadas ao tronco
Impedidas de abalar do mundo
Assim eu, humano rude, manco, feio,
Folhas pregadas ao
Folhas pregadas ao tronco
Impedidas de abalar do mundo
Assim eu, humano rude, manco, feio,