A Imaginação entrou no hall do edifício onde morava e correu para pegar carona no elevador, pois percebeu que a porta se fechava e quis aproveitar a carona. Ao entrar no elevador, percebeu que não havia ninguém lá. Se a porta se fechava, onde estava a pessoa que acabara de entrar? E se alguém tivesse acabado de sair, obrigatoriamente ela teria visto e não era nada disso que havia acontecido. Estranhou o fato e apertou o botão do terceiro andar. O elevador parou no andar e a porta não se abriu, ao contrário, o elevador continuou descendo bem devagar . Foi nesse momento que a Imaginação lembrou que havia esquecido o celular em casa. E agora, pensou ela, começando a ficar apavorada, imaginando ficar presa entre um andar e outro. As coisas sempre aconteciam desse jeito: bastava esquecer o celular e ela se via numa situação desesperada. Tentou se acalmar e percebeu que o elevador desceu mais um pouco e parou no segundo andar. Saiu correndo quando aporta se abriu. Subiu as escadas e entrou em casa assustada. Imaginou que a presença estranha que encontrara no elevador talvez pudesse tê-la seguido até o apartamento. Fechou a porta e suspirou aliviada. Aqui nem a minha imaginação entra!
Débora Benvenuti
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