"Imortalidade"

ANTES de falarmos, nos expressarmos
Somos silêncio, vazio até de pensamentos
Que de nada passam a muito, muitíssimo e de muitíssimo a… vazio!
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Se todo o ser procura
Felicidade, a cura,
E, procura, prejudicar
Injustamente seja qual
For o ser é mal
A evitar.
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Cinto apertamos
Quando andamos
E desapertamos
Quando profundamente
Respiramos,
Que é cada vez mais.
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Estar presente, Presença não tem a ver
Com estar vivo ou ter morrido mas
Com transcendência, força espiritual,
Pureza, protecção, doação, beleza,
Não erro\pecado, Perfeição.
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VÊM duas páginas em branco
No livro: “Mente Zen, Mente de Principiante”,
De Shunryu Suzuki, da lua de papel,
Só com uma mosca lá desenhada.
Não ouso lá escrever nada:
Apesar de aperfeiçoamento ser
Sem limites, páginas estão perfeitas!
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Zazen: 29 de Imortalidade:
“Quem nunca se sentou na(s) almofada(s),
Na cadeira, (na manta dobrada) não pensando,
Respiração (profunda) acompanhando,
Não sabe o que é a quietude,
O não desperdício, a não confusão, a beatitude…”
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FOLHAS de: “Imortalidade”
Têm muito branco
Mas sua qualidade
É tão boa que para escrever
Não são mas também para ler
E contemplar (Vazio!) tanto
Como suas palavras, números
E mensagens!

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“IMORTALIDADE”
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Re-começo, continuo
Onde acabei: “Imortalidade”,
Livro, é dharma, é tao,
É zazen, é felicidade,
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É dinheiro, é arte, é legado,
É filho(a), é gratidão,
É mãe-pai, é iluminação,
É co-operação.
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É relaxamento, é tensão,
É perceção, é inteligência,
É co-ordenação, é letra,
É número… é fermentação…
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É defesa, é ataque,
É atenção, é concentração,
É comunicação\transmissão,
Identificação, desidentificação…
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Passado e futuro,
Acção, não reacção
E reacção, e, Agora:
Acima de tudo, AGORA !
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É palavra, é fala,
É silêncio, é energia,
É profunda respiração
É cura do corpo\alma,
É comum, é milagre !
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É para ti, é para mim,
É exercício, é exortação,
É de estante é de bolso,
Se bolso for assim, assim!