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~~DA JANELA
Não sei bem o que se passa,
Com os vidros da vidraça,
Que formam minha janela.
Há diferenças na feitura,
Que é o que s’ afigura,
Ao olhar através dela.
Por vezes, sinto alegria,
Mesmo, estando triste o dia,
(Estranha contradição.)
Será que cada caixilho,
Varia a forma e o brilho,
Que perturbe a visão?
Já olhei entristecido,
Já fiquei d’ olhar perdido,
Alegre e sonhador.
Só, pode ser culpa dela,
Tramas da minha janela,
Com artes d’ encantador.
LAF14SET2017
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