13-03-2007
Revesti-me com o Manto da Caridade, o Elmo da Esperança, o Escudo da Fé, a Espada da Justiça.
Coveiros que enterram gente viva,
pessoas que definham dia a dia.
Chuva torrencial de lágrimas de sangue,
que formam poças,
onde os monstros sorridentes,
Vêem o reflexo gravado de seus actos
a Almas que morrem lentamente.
Tentam esconder-se,
em falsas palavras convincentes.
A criança-adulta perdeu
o sorriso
e a alegria
Neste Carnaval da Vida
Descobriu o drama da hipocrisia.
foi-lhe roubada a pureza,
passava a sua dor despercebida
por quem voltava a cara
para não querer ver.
Nem Pão,
Nem Família,
Nem Ninguém,
para os proteger,
Os injustiçados da sociedade.
Morre a Força, a Sabedoria, a Beleza.
Deambula enferma a Justiça,
enterram-na os coveiros
com gente viva.
Os coveiros que enterram gente viva!
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