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ESPERANÇA
Estava perdido na escuridão,
Sob o manto negro do pensamento.
Bebendo lágrimas do meu lamento...
E a tropeçar nas pedras do chão!
Não tinha horizontes... Nem ilusão!
Nem a brisa que vem depois do vento!...
Nem um fio de luz do firmamento!...
Nem tão pouco a voz da compreensão.
Era um zero à esquerda do nada!...
Vazio de qualquer luz de alvorada...
Mas vivo!... Ativo como a vingança!
- O manto rasgou-se e pude espreitar...
E vi quem chegava... Alegre e a cantar.
Era a minha boa amiga...A Esperança!
VICTOR CA (Campos Almeida )
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