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O PERDÃO DA TERRA
Das lágrimas da Natureza em pranto
A chuva dum inverno frio e agreste
Cai do céu e o vento uiva e investe
Sobre a serra no eco do seu canto
A noite se aproxima no seu manto
Que escurece e depois nos veste
Na sensação lugrebe do cipreste
Que mora na orla dum lugar santo
A intempérie é a revolta do sentir
Na voz da Natureza ao contestar
A fúria desabrida que a quer matar
Pudesse eu da Terra saber traduzir
A conversa com Deus e a reproduzir…
E nem pelo Perdão me iria perdoar!...
Victor CA ( Campos Almeida)
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