Portuguese
nas masmorras da minha alma, onde a mesma estava enclausurada, masmorras onde era tudo escuridão, não sabia se era verão ou primavera, porque nessas masmorras era sempre inverno, havia um frio que me gelava todos os ossos do corpo, e quando o vento soprava, e como o soprava o vento... soprava de uma forma tão majestosa que me conseguia arrancar o último sorvo de ar que ainda me restava, não tinha forças, era apenas uma carcaça deixada a apodrecer com o tempo, uma reles carcaça semi-putrefacta a quem faltava tudo incluindo o sentir, uma carcaça condenada ás frias e escuras masmorras da própria alma...
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