Portuguese
Vivemos a valsa dos dias
Como uma virgula no tempo,
Um baile ortográfico de emoções.
Pudesse eu negociar com a noite, a lua
Levar-ta num sonho,
Beijar-te a alma nua.
Soubesse eu de serenatas,
Fosse eu navegador
Cantando os oceanos
Nas asas de um condor.
Talvez, valsas fossem tangos
E o tempo dispersasse.
Vírgulas fossem pontos
E o parágrafo terminasse.
Hoje,
Quero-te a febre dos passos
Meu corpo em teus braços
Tua voz, teu peito
Dançar-te a meu jeito
Quero-te guerreiro
Meu tiro certeiro
E, se o tempo me foge,
Quero-te,
Hoje.
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