Portuguese
Refugiada sob o suspiro da Mãe-Terra,
surto pelo ruído do fumo citadino.
Afogas-me impureza em
que habito por querer.
Afogas-me tinta preta em
que me instalei.
Mãe-Terra se eu pudesse abarcar-te no meu
aconchego e sem respirar-mos
,eu e tu,
erva sobre erva
seriamos, lá, longe,
no silêncio da pureza feita
pela pincelada de uma tinta branca.
Lá, seriamos finalmente.
Beatriz Magalhães, 19, Lisboa
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