“Todos nós somos prisioneiros da vida que nós próprios traçamos, pois a vida de cada um só a Ele pertence e a mais ninguém.”
Destino
O pó da terra batida a presença marcou
de pés doloridos, fatigados, acorrentados
mostrando que alguém aprisionado caminhou
uns passos tão vazios, e até mesmo forçados
a que o cárcere da vida me prendeu...Eu
O chicote do destino me traçou
um escravo sem partida, nem chegada
só as cicatrizes das tristezas recordou
desde o dia em que este usado pela vida
o mistério passado, sem saber esqueceu...Eu
Agora as marcas de cada momento a Ti pertencem
Não sei, nem posso saber, o que é sem ti viver
pois as feridas que me causaste sempre se esquecem
através do rancor que é não te conhecer
a mesma vida que me domina e me tem....Eu
Tenho sempre em mente que sou teu prisioneiro
e que partilharei meu sangue e veias contigo
na Natureza aonde me sinto um estranho prisioneiro
com as correntes do sopro do ar a ti me ligo
e tu Vida, assim me deténs...
um impossibilitado, Eu.
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